Criatividade
Março 31st, 2017
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O livro Criatividade – Como vencer as forças que bloqueiam a inspiração é uma obra em que Ed Catmull, cofundador da Pixar Animation Studios e Presidente da Disney Animation, relata a estratégia por ele utilizada nestas empresas para manter uma equipa de trabalho motivada e com capacidade e espaço para serem criativos e inovadores.
Autor: Ed Catmull com Amy Wallace
Editora: Clube do Autor
Índice:
Parte 1: O arranque
1. Animado
2. Nasce a Pixar
3. Um objectivo que nos define
4. Estabelecer a identidade da Pixar
Parte II: Proteger os novos
5. Sinceridade e franqueza
6. Medo e fracasso
7. O Monstro Faminto e o Bebé Feio
8. Mudança e aleatoriedade
9. O encoberto
Parte III: Construir e manter
10. Expandir a nossa visão
11. O futuro por fazer
Parte IV: Testar o que sabemos
12. Um novo desafio
13. Dia de notas
Epílogo: O Steve que conhecemos
Pontos de Partida: ideias para gerir uma cultura criativa
Agradecimentos
Resumo do Livro:
Ed Catmull, após os estudos foi trabalhar para a LucasFilms, empresa que a certo ponto precisou de uma injeção financeira. Para tal, vendeu a Pixar a Steve Jobs, que por sua vez também fez um investimento financeiro nessa mesma empresa. Ed Catmull continuou ligado à Pixar Animation que dificilmente era rentável com a venda de hardware, pelo que, deixaram este setor para se dedicar totalmente a fazer longas metragens animadas por computador. Após algumas experiências, a Disney contratou a Pixar para fazer 3 filmes em que a primeira era proprietária e responsável pela distribuição dessas mesmas longas metragens animadas por computador (uma inovação até lá pois a Disney fazia animação desenhada à mão). O primeiro filme que lançaram foi o Toy Story, um sucesso de vendas, tendo originado uma revolução na forma como se passou a fazer animação.
A função de Ed era proporcionar a invenção de novas ferramentas tecnológicas, ajudar a rentabilizar a empresa e ajudar toda a equipa a trabalhar em conjunto.
A Pixar sempre teve uma cultura própria com o objetivo de alimentar a criatividade e resolução de problemas. Por isso, é que Ed achava que a Pixar era uma empresa especial, que valorizava as pessoas pela importância que tinham no projeto criativo. Cada um devia expressar-se livremente, mobilizando esforços para corrigir os problemas com a colaboração de toda a equipa. Na Pixar cada colaborador é talentoso, têm voz e contribui para o projeto final. Para isso, era necessário respeito mútuo entre colegas, um ambiente fértil e saudável em que os títulos profissionais não tinham importância.
Ed considera importante fazer uma autoavaliação em conjunto sobre os insucessos com sinceridade para aprender, com os erros, a determinar um caminho mais bem-sucedido. Quando as pessoas têm sucesso ficam mais resistentes à mudança com medo do fracasso, o que prejudica a criatividade.
A obra descreve vária exemplos em como estas políticas são utilizadas na Pixar e mais recentemente na Disney Animation.
Frases Chave:
“Dediquei-me a aprender a construir não só uma empresa de sucesso, mas também uma cultura criativa sustentável.”
“Para a inspiração criativa, os títulos profissionais e a hierarquia nada significam.”
“Claramente, os diretores terem boas ideias não era suficiente – tinham de conseguir apoio para essas ideias entre as pessoas que ficariam encarregadas de as pôr em prática.”
“Lembro-me de um dos advogados do Steve nos dizer que, se fôssemos adquiridos pelo seu cliente, era melhor estarmos preparados para “entrar na montanha-russa Steve Jobs.””
“Depois de assinarmos, o Steve chamou-me a mim e ao Alvy à parte, pôs os braços à nossa volta e disse: “Aconteça o que acontecer, temos de ser leais uns com os outros.””
“Estar atento a problemas não era a mesma coisa que ver problemas.”
“…significa que é melhor concentrarmo-nos no desempenho da equipa, e não no talento dos indivíduos que a compõem.”
“Ter as pessoas certas e a química certa é mais importante que a ideia certa.”
“… a qualidade não é uma consequência de seguir um conjunto de comportamentos, mas sim pré-requisito e uma mentalidade que se deve ter antes de decidir o que se vai fazer.”
“Os erros fazem parte da criatividade.”
“Não sou o primeiro a dizer que o fracasso, quando corretamente abordado, pode ser uma oportunidade de crescimento.”
“Embora não desejemos demasiados fracassos, temos de encarar o preço de falhar como um investimento no futuro.”
“É possível criar medo rapidamente; a confiança não.”
“A função de um gestor não é evitar o risco, mas construir a capacidade de recuperar.”
“O segredo é encarar o conflito como essencial, porque é assim que temos a certeza de que as melhores ideias serão testadas e sobreviverão.”
“Após dominarem um sistema, tipicamente as pessoas tornam-se cegas às suas falhas; mesmo que as consigam ver, elas parecem demasiado complexas e enredadas para sequer pensarem em mudá-las. “
“A minha opinião, claro, é que trabalhar com a mudança é o que define a criatividade.”
“Mas pense nisto: se se ficar apenas pelo que lhe é familiar, nunca tropeçará no inesperado.”
“Reunirmo-nos após a conclusão do projeto é uma forma de consolidarmos tudo o que aprendemos – antes que seja esquecido.”
“A minha abordagem é esta: meça o que puder, avalie o que mede e agradeça por não poder medir a grande maioria do que faz.”
“O medo de serem julgados estava a obstruir a criatividade.”
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Consulte os reviews dos livros anteriormente analisados, **aqui**
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