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5 Lições de Storytelling

Agosto 12th, 2014

 

 

O livro 5 Lições de Storytelling é uma obra que fornece aos autores ferramentas para criarem histórias com os ingredientes adequados para manter o público atento até ao último momento.

Autor: James McSill

Editora: TopBooks

 

 

Índice:
Nota
Prefácio
Lição 1: O que me faz pensar?
Lição 2: Ouça o que lhe digo…
Lição 3: Sim…Não…Talvez…
Lição 4: Estruturar para quê?
Lição 5: Como se manifestam as histórias?

Resumo do Livro:

As histórias são ferramentas muito poderosas utilizadas desde sempre pelo ser humano mas que se forem mal construídas não contagiam e o leitor desiste. Pelo que estas devem atrair e manter a atenção definindo um objectivo claro e mantendo o leitor atento através da tensão e conflito.

A cena de acção deverá ter o seguinte alinhamento: objectivo, obstáculo e desastre. Já a cena de reacção deverá ter o seguinte padrão: reflecção, dilema e decisão.

A personagem central da história tem que conseguir obter a empatia do público. Esta personagem deve demostrar coragem e força e ultrapassando todos os obstáculos e por fim, atingir um fim satisfatório. A história tem que permitir que o leitor crie uma relação com a personagem. O autor deve compreender a personagem interna e externamente e deverá transmitir os detalhes ao leitor de forma a que este a entenda como real. A personagem deverá ser um misto de coragem, determinação (Grit), graça, talento sagacidade, inteligência (Wit) e intangível, misterioso e inatingível (It). Esta personagem tem que viver um dilema moral, isto é, uma situação de angústia que mantém o leitor atento ao enredo.

Como já foi referido o obstáculo, aquilo que não permite que a personagem atinja tão facilmente os seus objectivos, faz parte da estrutura da cena e podemos encontrar obstáculos físicos, emocionais, internos, externos, tensão interna, tensão externa, suspense e mistério. E a história termina assim que os conflitos são resolvidos, assim sendo, os conflitos são essenciais num enredo.

A estrutura da história desenvolve-se em três aspectos interligados entre si: a estrutura subjacente (elementos técnicos imperfectíveis à audiência que o autor decide como utilizar para que a história seja compreendida), a história em si ou filtros da cena (como pretende causar impacto na audiência através de elementos técnicos subjacentes) e elementos da história (moldura do enredo visível à audiência).

A sequência da história segue a seguinte lógica: incidente inicial, acções que complicam o dilema moral, clímax/grande mudança, acções que irão resolver o dilema moral e a resolução.

Nas histórias de ficção o importante é conquistar a audiência, emocionar, manter a sua atenção até ao fim, já no Storytelling empresarial, o objectivo é persuadir o público, obtendo uma mudança de comportamento.

Frases Chave:

“…as histórias mais poderosas são aquelas que contamos a nós mesmos.”

“Não deixemos as personagens a explorar um quarto branco e vazio.”

“Se for um livro, o leitor não só “lerá” a história, mas também “viverá uma experiência.””

“A forma como as pessoas interagem umas com as outras revela-nos o seu carácter.”

“É simples: sem conflito, como já mencionei antes, não há história.”

“Os leitores e os espectadores são assim: adoram sentir aquele frio na barriga.”

“ As surpresas, obstáculos repentinos, são uma excelente forma de aumentar o conflito.”

“Daí, dizer que o Storytelling pode ser uma ferramenta ou uma arma.”

“Se o objectivo for encorajar a mudança, a palavra-chave é motivar…”

“Os seres humanos não são moldados para entender a lógica, mas para entender histórias…”

“Quando pensamos em Storytelling, devemos pensar em recreio, nunca em aula.”

“ Resumindo, a história que mais diverte é a que mais chama a atenção e tem mais poder transformador.”

“A história mais interessante é a de quem luta.”

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